Representatividade feminina na música eletrônica
08/03/2021

|

beatsbe

A Representatividade Feminina na Música Eletrônica

Ao longo dos anos – e através de muita luta – as mulheres seguem desbravando novos territórios e ganhando cada vez mais destaque, em cenários majoritariamente masculinos. Com o universo da música eletrônica não é diferente. Apesar da representatividade da mulher ainda ser tímida – de acordo com a “female:pressure FACTS survey 2020”, homens compõem em torno de 2/3 da participação, em festivais de música eletrônica – é notável a força que a figura feminina possuí, dentro e fora dos palcos.

E essa força, sem dúvidas, vem ganhando maiores proporções.

A dupla NERVO, composta pelas irmãs Olivia e Miriam NERVO, já tocou em grandes festivais como Ultra Music Festival, Tomorrowland, Lollapalooza, Creamfields, EDC, entre outros.

Ainda considerando o estudo da “female: pressure FACTS survey 2020”, é possível notar que a disparidade entre o número de mulheres e homens, em eventos eletrônicos, está diminuindo. Apesar dessa diferença ainda possuir números consideráveis, ao se comparar os tempos atuais com os anos anteriores, nota-se indícios de uma evolução. A representatividade feminina na música eletrônica, sem dúvidas, está mais significativa.

“UNDERPLAYED” E A DESIGUALDADE DE GÊNERO

Atualmente, o debate sobre esse assunto está, gradativamente, se tornando uma pauta mais discutida. As próprias mulheres estão tomando iniciativas para que tal realidade seja evidenciada e receba a atenção necessária. “Underplayed”, com a direção de Stacey Lee, gravado ao longo dos festivais de verão de 2019, aborda as dificuldades enfrentadas pelas mulheres, na indústria da música eletrônica, e conta com a participação de artistas como Nervo, Alison Wonderland, Rezz, Tokimonsta, entre várias outras.

Ao dividir um pouco da visão que possuem, sobre a representatividade feminina na música eletrônica, as artistas também comentam sobre os desafios que já enfrentaram – e enfrentam – na carreira. Muitas vezes esses desafios são potencializados devido à desigualdade e discriminação de gênero, que ainda existe

Dessa forma, por se tratar de um mundo onde apenas o fato de ser mulher já é um desafio, por si só (e dos grandes!), fica evidente o quanto ainda há de se percorrer, em busca de um cenário musical mais equilibrado, com menos desigualdade de gênero. O cenário eletrônico é apenas reflexo da realidade em que vivemos, como sociedade.

BRASILEIRAS NA MÚSICA ELETRÔNICA

Carreiras de sucesso, empreendidas por artistas femininas de renome, evidenciam que o futuro é promissor para as DJs. As brasileiras Eli IwasaAnnaGroove DelightEkantaBarja e Blancah são alguns dos vários nomes que podemos exemplificar.

Eli, que está há mais de 20 anos na cena, além de ser DJ ainda administra seus dois clubs, em campinas – Caos e Club 88. A DJ 

Anna já se apresentou em festivais como Movement Detroit, Awakenings, Tomorrowland, DC10 e Block, em Tel Aviv, e entrou para o top 100 da DJ Mag 2020.

DJ Eli Iwasa

Groove Delight, com seu som diferenciado, esteve presente em festivais como, Rock in Rio, Lollapalooza, EDC, Só Track Boa, Xxxperience, Rio Music Carnival, e ultrapassou um milhão de ouvintes mensais, no Spotify.

DJ Groove Delight

Ekanta é pioneira do Psytrance no Brasil, e consolidou o gênero através de sua carreira e do festival de renome internacional, Universo Paralello. Barja coleciona em seu currículo grandes festivais, como Rock in Rio, Universo Paralello, Ame Laroc Festival e parcerias com Gabe, Rocksted, entre outros.

Blancah já realizou turnês internacionais, é produtora e vocalista de suas próprias faixas, além de ser artista gráfica e DJ – e concilia isso tudo de forma impecável, em suas obras.

Definitivamente, e apesar de todos os desafios, é inegável que existe uma evolução, quando se trata do lugar que a mulher ocupa no cenário eletrônico. A representatividade feminina está, de fato, aumentando, e é super importante que as discussões sobre tal tema sigam acontecendo, para que essa evolução continue a trilhar seu caminho. Afinal, é um crescimento que só tem a agregar à cena, em todos os aspectos.

Por fim, vale o lembrete: lugar de mulher é onde ela quiser – e se for em um palco, comandando a pista com maestria, melhor ainda!

E aí, curtiu saber um pouco mais sobre a representatividade das mulheres na cena eletrônica?

Conta pra gente lá no Instagram!

Já aproveita e siga o Portal B2B pra ficar por dentro das melhores notícias do universo da música eletrônica!

E aí, gostou do conteúdo?

Conta pra gente o que achou lá no nosso Instagram!

Já aproveita e segue a gente também pra ficar por dentro das melhores notícias do universo da música eletrônica!

Sobre o autor

Seu Guia Completo da Música Eletrônica em Belo Horizonte

próximos eventos

Sabado

01 de Março

22:00 às 06:00
Sexta-feira

30 de Maio

22:00 às 10:00
Domingo

02 de Março

21:00 às 08:00
plugins premium WordPress